Relações entre esfingídeos (Lepidoptera, Sphingidae) e flores no Brasil – panorama e perspectivas de uso de polinizadores

Resumo

Esfingídeos (Lepidoptera, Sphingidae) são importantes polinizadores noturnos, especialmente nos trópicos. Ainda que os poucos levantamentos realizados no Brasil mostrem uma fauna de Sphingidae extremamente rica, há muitas lacunas no nosso conhecimento sobre distribuição e composição em espécies da esfingofauna em muitos Estados. Estudos de interações esfingídeos-plantas demonstram seu papel na polinização e, por consequência, manutenção de espécies de pelo menos 20 famílias de angiospermas, incluindo várias de interesse econômico. Para uso sustentável desses polinizadores, no entanto, é necessário conhecer melhor as demandas ambientais das diferentes espécies, incluindo relações entre larvas e plantas hospedeiras e entre adultos e plantas esfingófilas.

Abstract

Hawkmoths (Lepidoptera, Sphingidae) are important nocturnal pollinators, especially in the tropics. Though exisiting surveys indicate an extremely rich sphingofauna in Brazil, there are many gaps in our knowledge regarding the distribution and species composition of Sphingidae in many regions. Studies on hawkmoths-plant interactions demonstrate their role in pollination and maintenance of species of at least 20 families of flowering plants, including several of economic interest. For the sustainable use of these pollinators, however, it is necessary to better understand their environmental demands, including relationships between larvae and host plants and between adults and sphingophilous plant species.

Autores

Dr. Rubem Samuel de Avila Jr. é Professor do Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente, da Universidade Federal de Ouro Preto. E-mail: rubemavila@yahoo.com.br
Dra. Reisla Oliveira é Pós-Doutoranda do Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente, da Universidade Federal de Ouro Preto. E-mail: reisla_oliveira@yahoo.com.br
MSc. Carlos Eduardo Pinto é Doutorando do Programa de Entomologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. E-mail: eduepronto@gmail.com
MSc. Felipe W. Amorim é Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Universidade Estadual de Campinas. E-mail: amorimfelipe@yahoo.com.br
Dr. Clemens Schlindwein é Professor no Departamento de Botânica da Universidade Federal de Pernambuco. E-mail: schlindw@gmail.com

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