Projetos de Pesquisa

" Emergência e desenvolvimento da ação nos apertos manuais de bebês." Clik para ir ao banco de testes USP Priscilla Augusta Monteiro Ferronato e Luiz Eduardo Pinto Basto Tourinho Dantas Esse estudo tem como tese que o comportamento de recém nascidos e bebês é ativo, ou seja, guiado a uma meta específica e baseado no conhecimento a respeito do ambiente ao seu redor. Também é assumido que essa capacidade de adaptação se fortaleça ao longo dos 4 primeiros meses após o nascimento. Foram investigadas as atividades manuais de recém nascidos e bebês, tendo em vista que as mãos são uma importante ferramenta de percepção e interação com o ambiente. Assim, os objetivos do estudo foram: a) descrever o comportamento de apertar ao longo dos 4 primeiros meses após o nascimento; e b) identificar o relacionamento entre apertos manuais e o contexto ambiental durante os quatro primeiro meses após o nascimento. Os resultados mostraram que os bebês alteraram a organizaçãoo temporal dos apertos diferentemente nas situações de contingência e não contingência, um indicativo inicial do comportamento ativo nos apertos manuais.

" Desempenho de adultos, crianças com Desenvolvimento Típico e crianças com Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação em uma tarefa de planejamento da ação." Clik para ir ao banco de testes USP A literatura demonstra que adultos planejam antecipadamente como apreender um objeto conforme o objetivo a ser cumprido, priorizando o Estado de Conforto ao Final da ação (ESC), mesmo que, para isso, adotem uma posição biomecanicamente desajeitada no início do movimento. Esse estado de conforto parece ser mais evidente diante da maior demanda de precisão, contudo, pouco é conhecido sobre o desenvolvimento dessa capacidade de crianças com problemas motores. Para verificar essas questões foram conduzidos dois estudos. O primeiro objetivou investigar se a demanda de precisão afeta o planejamento de ações manipulativas de adultos, participando 46 universitários (22,0 ± 4,34 anos), e no segundo estudo o objetivo foi investigar se as crianças com desenvolvimento típico (DT, n=63) e com Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC, n=32), entre 5-10 anos de idade, planejam uma tarefa manipulativa nas duas condições diferentes de demanda de precisão. A tarefa consistiu na apreensão de uma barra de madeira, no transporte e no encaixe em um de dois alvos laterais, e a demanda de precisão foi manipulada pela extremidade da barra e o orifício dos alvos (cilíndrico ou semicilíndrico). No estudo com os adultos o ESC foi confirmado nas duas condições da tarefa, e, com isso, a hipótese da precisão não foi aceita. Não se observou diferença no TR, mas o TM foi menor nas ações confortáveis comparadas ao desconforto. Nas crianças com DT o ESC foi confirmado, mas a hipótese da precisão foi evidente somente com as crianças mais novas (5-6 anos). Já no grupo TDC verificou o ESC apenas aos 7-8 anos de idade e a hipótese da precisão não foi aceita. As crianças com TDC apresentaram todos os tempos superiores aos das crianças com DT, mas não houve diferenças entre os grupos no tempo para o planejamento (TR). Nos dois estudos realizados, verificou-se que, além do planejamento prévio da ação, estratégias similares foram utilizadas pelos adultos e pelas crianças na resolução do problema, discutidas a partir da ideia de um planejamento on line e um comportamento parcialmente planejado. Josiane Medina Papst, Edison de Jesus Manoel e Inara Marques.

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